domingo, abril 11, 2010

Como sair de Repente para Kagar


Com um alentejano não se brinca!

Um rapaz Alentejano vai trabalhar para um daqueles grandes Hipers na América e ao fim do primeiro dia o chefe pergunta-lhe:
- Quantas vendas já fizeste?
- Uma.
- Uma venda?! Isso é muito mau!! Os meus vendedores normalmente fazem entre 25 a 30 vendas por dia! Ora diz lá de quanto foi a venda...
- 757.326,45 dólares!
- O quê?!? Mas afinal o que é que vendeste?!
- Ora, primeiro vendi ao freguês um anzol pequeno, depois um anzol médio, e a seguir um anzol grande!... Com tanto anzol vendi-lhe uma cana de pesca!... Perguntei onde é que ele ia pescar e ele disse para a costa. Claro que lhe expliquei que para a costa era melhor ter um barco! Então levei-o à secção de barcos de recreio e vendi aquele "Silver Esprit" com os dois "outboard" que o gajo até se passou!... Conversa puxa conversa e ele disse que o carro dele era um Fiat Uno... e eu disse-lhe que para puxar o barco ele precisava dum 4x4! Então fomos direitinhos ao stand e vendi-lhe aquele Range Rover que lá estava.
- Muito bem! Deves ser mesmo bom para venderes isso tudo a um gajo que só queria um anzol pequeno!
- Qual anzol, qual quê?! Ele só cá vinha comprar uma caixa de TAMPAX para a mulher... e eu disse-lhe "já que tem o fim-de-semana lixado, mais vale ir à pesca..."

segunda-feira, agosto 11, 2008

Quinta da Fonte na visão de Mário Crespo



Limpeza étnica
O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. 'Perdi tudo!' 'O que é que perdeu?' perguntou-lhe um repórter.

'Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem...' Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga 'quatro ou cinco euros de renda mensal' pelas habitações camarárias.

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que 'até a TV e a playstation das crianças' lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam 'quatro ou cinco Euros de renda' à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo.

É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a 'quatro ou cinco euros mensais' lhes sejam dados em zonas 'onde não haja pretos'. Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.

O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - 'ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos.'

A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.

Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

sexta-feira, julho 18, 2008

A nova era do ensino!
















segunda-feira, junho 30, 2008

Relato de uma depilação

(FANTÁSTICO!)

Estava eu a ver TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a minha esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas "partes".


Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia:


- Por que é que não me deixas depilar os teus "ovinhos", pois assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.


Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos imaginei o que seriam "outras coisas". Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu a imaginar as "outras coisas", não tive argumentos para negar e concordei.


Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém a minha imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi o beep do microondas.


Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.


Fiquei tranquilo e autorizei o restante processo. Pediu-me para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e libertasse o aceso à zona do tomatal.


Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa! O Sr. "tolas" já estava todo "pimpão" como quem diz: "Sou o próximo da fila!"


Pelo início, imaginei quais seriam as "outras coisas" que aí viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado que eu achei que ia levá-los de viagem. Tentei imaginar onde é que ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet?


Porém, alguns segundos depois ela esticou o "saquinho" para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro " A PUUUUTA QUEEEE TE PARIUUUUUUU", quase gritado letra por letra.


Olhei para o plástico para ver se a pele do meu tin-tin não tinha vindo agarrada. Ela disse-me que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava repetir o processo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!


Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira. Sentia o coração bater nas "pendurezas".


Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei a salada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bebezinho: faz merda atrás de merda. Peguei no meu gel pós barba com camomila "que acalma a pele", besuntei as mãos e passei nos "tomates".


Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentei-me no bidé na posição de "lavagem checa" e deixei a água acalmar os ditos. Peguei na toalha de rosto e abanei os "ditos" como quem abana um pugilista após o 10° round.


Olhei para meu "júnior", coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.


Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se eu estava bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma gralha. Saí da casa de banho e voltei para o quarto. Ela argumentava que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer. Pela espessura da pele do meu tin-tin, aqui não vai nascer nem sequer uma penugem, disse-lhe.


Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda vai levar PORRADA!!


Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas. Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.


No outro dia de manhã, arranjei-me para ir trabalhar. Os "ovos" estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca d'antes soprados.


Tentei vestir as boxers, mas nada feito. Procurei algumas mais macias e nada. Vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar sem nada por baixo.


Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboy cagado. Disse bom dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passei o dia inteiro trabalhando de pé, com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.


Resultado, certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.


Eduardo Girão

sexta-feira, junho 06, 2008

A conspiração contra o campeão

Olá, amigos. Há muito tempo que não venho aqui - exactamente por falta de tempo -, mas não podia deixar de partilhar com todos os que aqui vêm este texto de Miguel Sousa Tavares... Ponham um pouco a cor clubística de lado e leiam! PORQUE CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!




1- Com a entrada do século XXI, a direcção do Benfica tomou a decisão estratégica de lançar mão de todos os meios para impedir que a hegemonia do FC Porto, que se tinha afirmado com clareza nas duas décadas anteriores, se continuasse a prolongar. Por razões várias, mas essencialmente por falta de capacidade de gestão desportiva e falta de paciência para aguardar os resultados de uma mudança paulatina de atitude, o Benfica percebeu que tão cedo não conseguiria derrotar em campo o FC Porto e havia então que tentá-lo por outros meios.


A primeira medida estratégica foi a tomada de poder na Liga de Clubes, que Luis Filipe Vieira afirmou ser mais importante do que a formação de uma boa equipa de futebol. Para tal, Viera aliou-se a Valentim Loureiro, o verdadeiro dono do tão criticado «sistema» e então de más relações com Pinto da Costa. Juntos passaram a dominar a Direcção da Liga, a Comissão Disciplinar e a Comissão de Arbitragem. Muito embora o FC Porto tenha logo começado a sentir as consequências dessa aliança (foi a época em que só os jogadores do FC Porto é que tinham cotovelos e só a eles se aplicavam os célebres «sumaríssimos»), a verdade é que ela, por si só, não chegou para fazer ajoelhar os portistas. De positivo, para o Benfica, ficou a conquista do campeonato de 2004/05 - aquele que, nos últimos trinta anos, mais se deveu a favores de arbitragem.

A seguir veio a associação do Benfica com o poder político. Primeiro, descobrindo-se que o clube vivia à margem do cumprimento das obrigações fiscais que outros cumpriam e beneciando da complacência da comissão governamental encarregada de fiscalizar as contas dos clubes e que se «esqueceu» de fiscalizar o Benfica. A seguir veio a tremenda ajuda financeira dada pelo então presidente da Câmara de Lisboa, Santana Lopes, para a construção do novo Estádio da Luz. Enquanto a comunicação social se distraía a noticiar ninharias denunciadas por Rui Rio no Dragão, milhões e milhões eram dados ao Benfica de mão beijada, sem escândalo algum. E, para que não restassem dúvidas da dívida de gratidão contraída, viuse a Direcção do Benfica, levada por Santana Lopes, a comparecer a um jantar de propaganda eleitoral do PSD durante a campanha legislativa de 2004, na mais descarada manifestação da tão falada promiscuidade entre o futebol e a politica alguma vez vista.



Mesmo assim, não chegou. Havia que fazer mais e foi então que surgiu o «Apito Dourado».




2- Diz o povo que o que nasce torto nunca se endireita e o «Apito Dourado» nasceu torto desde o princípio. Ao escolher colocar sob escuta apenas os telefones de Valentim Loureiro e Pinto da Costa, os investigadores mostraram desde logo ao que vinham e o que visavam com o seu método de «pesca de arrasto». Cabe perguntar, de facto, quem determinou e com que razões que uma investigação ao futebol português apenas se deveria concentar no FC Porto e no Boavista?



O mais eloquente telefonema de todas as escutas talvez seja aquele em que o presidente do Benfica tem o azar de ser gravado quando telefona para Valentim Loureiro. Aí se torna evidente o grau de cumplicidade entre ambos e a forma tranquila como discutem que árbitro convém ao Benfica para um jogo com o Belenenses. Mas esse processo foi devidamente arquivado, por se entender que não tinha interesse- mesmo em relação à enigmática frase de Luís Filipe Vieira para o major: «Como sabe, tenho outras maneiras de resolver o assunto.»




3- As escutas a Valentim concluíram que ele pressionava os árbitros dos jogos com o Gondomar- peixe mais do que míúdo- e que tentou pressionar árbitros em três jogos do Boavista, nos quais, para azar dos investigadores, o Boavista perdeu dois e empatou um.



Pior sorte tiveram ainda as escutas a Pinto da Costa. Dois anos de telefonemas interceptados concluíram que a equipa de arbitragem de um FC Porto-Estrela da Amadora, chefiada por Jacinto Paixão, pediu umas «meninas» a um intermediário que fez chegar o pedido ao presidente do FC Porto e terá obtido a anuência deste. E que o árbitro Augusto Duarte, na véspera de apitar um Beira-Mar-FC Porto, apareceu, na companhia de um empresário ligado aos portistas, em casa de Pinto da Costa, para tomar um «cafézinho». Mas, azar dos investigadores: os factos reportam-se à época de 2003/04, aquela em que o FC Porto treinado por Mourinho passeou uma tão ampla superioridade, que foi campeão nacional com doze pontos de avanço e campeão europeu; ambos os jogos foram já na parte final do campeonato e nenhum deles influia na classificação de qualquer das equipas envolvidas; e, finalmente, os «experts» consultados não conseguiram ver qualquer influência da arbitragem nos dois jogos, um ganho, outro empatado pelo FC Porto. Faltava assim um elemento jurídico essencial no direito punitivo e que tanto irritou alguns comentadores justiçeiros: o tal nexo de causalidade. Para haver corrupção tem de haver um resultado obtido com essa corrupção. Não havendo resultado, o que fazer? A Comissão Disciplinar da Liga, no seu recente e tão auto-elogiado acórdão, resolveria a questão pelo mal menor: tentativa de corrupção. Uma original tentativa de corrupção, em que é o corrompido que toma a iniciativa de abordar o corruptor…




4- Estava, pois, o apito encravado, para grande desespero da nação, quando entra em cena Carolina Salgado. Três anos antes, ela tinha estado na Luz, entre os Super-Dragões, com um cartaz mal-criado e provocatório que dizia «Ó Orelhas, estou aqui!». Fora de si, Luís Filipe Vieira protagonizaria no final uma insólita conferência de imprensa sobre a vida privada de Pinto da Costa, acusando-o de viver com uma usurpadora no lugar da mulher «legítima». Mas a vida é, sem dúvida, um espectáculo imprevisto e por vezes irónico: a «legítima»de Pinto da Costa, que Vieira protegia, passou a divorciada e voltou a ser «legítima», e a «usurpadora» passou da benção papal a proscrita e desaguou… nos braços do homem a quem chamara«Orelhas».



O presidente do Benfica chegou a participar em reuniões em hotéis com Carolina Salgado e os investigadores da PJ. Arranjaram-lhe quem lhe escrevesse um livro, quem do livro fizesse filme, e asseguraram-lhe meios de rendimento para que ela contasse «tudo o que sabia» ou que dizia saber. Mais tarde, com Maria José Morgado, passou a ser tratada como o tesouro mais precioso, acompanhada, dia e noite, por seguranças a soldo dos contribuintes, para assim se dar também a ideia de que é uma testemunha incómoda e ameaçada. E, graças a ela, o Apito Dourado ganhou um novo fôlego que já parecia perdido. Os processos arquivados por falta de provas ou de consistência foram reabertos, gastaram-se mais uns milhares ou milhões de euros em investigação e animaram-se as hostes justiçeiras.




5- Mas, de novo, verdadeiramente novo, não se apurou mais nada. Era exactamente o mesmo, os mesmo jogos, as mesmas meninas, o mesmo cafézinho. Apenas Carolina Salgado acrescentou dois dados novos: que Pinto da Costa terá recorrido aos seus serviços (!?) para tentar matar (!?) Ricardo Bexiga, vereador da oposição na Cãmara de Gondomar, e que, durante a tal cena do cafézinho, terá passado um envelope com 500 contos em moeda antiga ao árbitro Augusto Duarte. Tudo está pois, dependente, da credibilidade da testemunha Carolina Salgado. A qual, salvo melhor opinião, vale zero: pelo seu curriculum, pelas suas evidentes motivações e pelas suas contradições.



6- A mais extraordinária acusação a Pinto da Costa constante do «livro» de Carolina Salgado era a de que ele lhe teria comanditado a execução do dr. Ricardo Bexiga, vereador da oposição na Câmara de Gondomar, a qual ela teria tentado levar a cabo em colaboração com alguns marginais das suas relações. Extraordinária, porque primeiro era preciso acreditar que Pinto da Costa seria capaz de encomendar a morte de alguém; depois, que se preocupasse em fazê-lo por solidariedade política ou pessoal para com Valentim Loureiro, a quem Ricardo Bexiga fazia frente em Gondomar — e logo na altura em que os dois dirigentes desportivos estavam de relações frias; e, enfim, porque quem lhe escreveu o texto não reparou que, com essa «revelação», ela se incriminava a si própria numa tentativa de homicídio. O Ministério Público resolveu não acreditar na história e arquivou sumariamente o assunto, até porque as
contradições em que ela caíra (como a de contar que destruíra previamente as câmaras de vigilância do parque de estacionamento onde a agressão teve lugar e que, afinal, nunca existiram), revelaram que a senhora estava, pura e simplesmente, a inventar. O problema é a dualidade de critério: quando se incrimina a si própria, a testemunha Carolina Salgado não merece credibilidade alguma ao MP; quando incrimina Pinto da Costa, já merece toda.




7- O outro «testemunho» relevante de Carolina Salgado, e que, por si só, justificou a reabertura dos processos criminais arquivados e a punição da CD da Liga, foi a de que durante a cena do «cafezinho», Pinto da Costa teria passado um envelope com 500 contos ao árbitro Augusto Duarte — e este teria aceite. Aqui, é preciso acreditar em duas coisas: que o presidente do FC Porto acharia necessário comprar um árbitro para um jogo que já nada interessava (dirão que foi por serviços passados, mas acontece que, nessa época, Augusto Duarte não apitara ainda nenhum jogo do FC Porto: azar, outra vez…); depois, é preciso acreditar que Pinto da Costa, apesar da irresponsabilidade com que misturou a sua vida pessoal com a vida do clube, seria suficientemente estúpido para corromper árbitros diante da namorada conhecida no «Calor da Noite». Mas a dr.ª Maria José Morgado acreditou e o dr. Ricardo Costa também. Resta uma perplexidade jurídica: já vimos que faltava o nexo de causalidade para dar como provada a corrupção; mas resolver o problema através da esperteza da «tentativa de corrupção» é que não se percebe: se ele deu 500 contos ao árbitro e este os aceitou, porquê apenas a tentativa?



8- Agora, perguntar-me-ão: e as «meninas» para a equipa de Jacinto Paixão — não acredito também que Pinto da Costa tenha dado ordem para aceder ao pedido? Acredito, sim senhor: acredito nisso, não acredito na explicação que ele deu para a etimologia da palavra «fruta». Então se acredito, não acho que seja um caso de corrupção? Não, não acho. Primeiro, porque não havia necessidade alguma; segundo, porque era prática instalada e corrente.




Se para alguma coisa tem servido o julgamento de Gondomar é para demonstrar que, mesmo ao nível de uma terceira divisão, está instalada a tradição de o clube da casa presentear os árbitros com «lembranças». E as «lembranças», que começam por ser peças simples de ouro e refeições de borla nos restaurantes locais, vão subindo de importância à medida que sobe a importância e riqueza dos clubes anfitriões. Nos processos disciplinares instaurados a árbitros pela FPF e decorrentes das investigações do Apito Dourado, os acusados, segundo relatava o JN de 19.03.08, têm-se defendido com o que o ex-árbitro Jorge Coroado (um dos «peritos» usados pela justiça) revela a propósito no seu livro O último cartão: está lá tudo contado, incluindo os presentes que lhe davam e as «meninas» que lhe ofereceram num jogo internacional. E os jornalistas desportivos de Lisboa sabem muito bem quais são os cabarets da cidade onde era possível encontrar árbitros em companhia de «assessores» dos clubes da capital (normalmente, ex-árbitros), e o que lá estavam eles a fazer. Deixem-se, pois, de hipocrisias: se aquilo foi uma tentativa de corrupção, só não são todos arguidos porque o Apito Dourado resolveu escolher apenas dois alvos para investigação.




9- Acontece que, à excepção de uma breve aparição no julgamento de Gondomar — onde foi facilmente trucidada pelos advogados dos réus — Carolina Salgado nunca foi contraditada com a defesa do FC Porto. Protegida e, supõe-se, exaustivamente «trabalhada» pelo MP, nunca teve de se confrontar com perguntas incómodas num tribunal. E, embora as suas declarações ao MP tenham sido consideradas decisivas, nem sequer foi ouvida, menos ainda contraditada, pela CD da Liga, antes de condenar o FC Porto.



Apesar de, em minha opinião, o FC Porto ter sido sempre mal defendido em todo este processo — jurídica e mediaticamente — não é preciso ser adivinho para prever que uma investigação criminal que basicamente repousa só no testemunho de Carolina Salgado, está condenada ao absoluto fracasso no dia que chegar a julgamento. O Benfica não anda a dormir e também o percebeu. Daí que, ao longo de toda esta época, a sua estratégia se tenha desviado das imensas expectativas alimentadas com a nomeação do «dream team» da dr.ª Maria José Morgado para as expectativas da justiça desportiva. Passou a exigir que o CD da Liga se antecipasse aos tribunais e se encarregasse do julgamento, condenação e pena.




10- E o CD fez-lhe a vontade. Aliás, segundo o seu presidente, já em Janeiro eles estavam prontos a decidir o que decidiram em Maio — antes mesmo de deduzirem acusação e estudarem a defesa. Só que havia prazos a cumprir e os prazos baralharam tudo: quando o CD decidiu tirar seis pontos ao FC Porto, já o Benfica estava a vinte de distância e de nada lhe servia a «justiça».



11- Criou-se então a expectativa — devidamente alimentada pelos jornalistas engajados — de que o FC Porto não resistisse à tentação de recorrer da condenação do CD. Isso, mais a conjugação dos prazos do recurso, permitiria que eventual confirmação da pena remetesse o seu cumprimento para a época que vem e, assim, o FC Porto iniciaria a época com menos seis pontos que o «Glorioso». Sempre era alguma coisa… Creio que eu e Rui Moreira fomos os únicos portistas a defender que, mesmo assim, o FC Porto deveria ter recorrido. Porque, mesmo quando o combate é desigual e o jogo está viciado, há alturas em que se deve ir a jogo, justamente para mostrar a diferença de carácter. Assim não o entendeu a direcção do FC Porto e logo lhe saltaram em cima os benfiquistas do jornalismo a concluir hipocritamente que, se o clube não tinha recorrido, era porque reconhecia a culpa. Olha que chicos-espertos!




12- Todavia, o Benfica mostrou que tinha a jogada muito bem arquitectada e pronta a ser executada. Assim que se soube que o FC Porto não recorrera, o Benfica passou ao plano B: queixinhas à FPF, para que as reencaminhasse à UEFA, a fim de excluir os portistas da Liga dos Campeões, em benefício do «glorioso» 4.º lugar dos encarnados. E também a FPF lhe fez a vontade: a forma como notifica a UEFA de que «ficou provado que o FC Porto cometeu infracção disciplinar muito grave — corrupção da equipa de arbitragem» (só muito mais à frente esclarecendo que foi «sob forma tentada» e nunca esclarecendo que, sobre os mesmo factos, existe um recurso pendente) — é absolutamente esclarecedora do fim pretendido.



13- Mas a verdade é que, aparentemente, este cenário não foi previsto pela, mais uma vez passiva, defesa do FC Porto. Juridicamente, uma hipotética decisão da UEFA, hoje, que venha de encontro à escabrosa pretensão benfiquista seria uma aberração e um abuso. Qualquer ignorante de Direito sabe que não há retroactividade da lei penal e que a tentativa de chamar a isto, não uma sanção, mas uma condição de inscrição ou coisa que o valha, não passa de um exercício de desonestidade intelectual.




Se a lei da UEFA de 2007 se pudesse aplicar a factos passados, o Milan não teria podido disputar a edição deste ano da Liga dos Campeões e a Juventus não poderia disputar a do ano que vem. O problema está em que todos sabem que as decisões da UEFA são jurídicas nuns casos e politicas noutros — e foi nisso que o Benfica apostou. O FC Porto reúne as condições ideais para uma decisão politica e servida como «exemplo»: é um grande clube em termos desportivos, um histórico da Liga dos Campeões, vencedor da prova há apenas quatro anos — mas é também representante de um país pequeno e de direitos comerciais de menor importância face aos tubarões da Europa. O alvo ideal.



14- Seja qual for a decisão da UEFA, o Apito Dourado está condenado à morte. Fez-se tudo o que se pôde, com um objectivo predeterminado e um alvo prefixado. E o resultado envergonha os seus promotores. Quando toda a poeira assentar, ficará para a história apenas como mais um momento em que a inveja dos medíocres ditou a sua lei. É, em grande parte, a história de Portugal.

terça-feira, maio 20, 2008

O retrato do nosso País


Empresário: Bom dia Sr. Eng., há quanto tempo ??!!!


Ministro: Olha, olha, está tudo bem?!


Empresário: Eh pá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo.


Ministro: E que habilitações ele tem?!


Empresário: Tem o 12.º completo.


Ministro: O que ele sabe fazer?!


Empresário: Nada, sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da manhã!


Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar cerca de 4000, agrada-te?!


Empresário: Isso é muito dinheiro, com a cabeça que ele tem era uma desgraça não arranjas algo com um ordenado mais baixo?!


Ministro: Sim, um lugar de Secretario já se ganha 3000 !...


Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada volta dos 600/700 euros ???


Ministro: Eh pá, isso não, para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês, dominar Informática e ainda por cima tem que ir a Concurso Público.

'Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...' (Fernando Pessoa)

segunda-feira, março 17, 2008

Quaresma


Estava o Jesualdo a falar com os jogadores no balneário, antes de um jogo com o Benfica:


- " Ó pá eu sei! É uma chatice, mas temos q jogar contra eles, o que é que voçês querem?! Faz parte do calendário e tem mesmo que ser..."


Nisto diz o Lucho:


- " Pero Mister, tenemos que ir todos?"


Então, o Quaresma levanta-se e diz:


- " Ai, não é preciso! Eu jogo sozinho e voçes ficam a descansar, q tal? Eu ganho de certeza!!"


Todo a gente começou a chatear e o Jesualdo lá concordou:


- " Pronto tá bem... Mas é para ganhar, ó Quaresma! Dá lá cabo dos gajos."


Foram todos até um café perto do Estádio comer uma francesinha e jogar bilhar, enquanto o Quaresma foi para o jogo.


Estavam entretidos a jogar, até que o Bruno Alves se lembrou de ir ver o resultado:


Porto 1 - Benfica 0


Golo de Quaresma aos 10m da 1º parte.


Foi todo contente a correr contar aos outros, tudo a rir-se e tal, e continuaram na vida deles...


Passado 1 hora e tal foram todos ver o resultado final:


Porto 1 - Benfica 1


Quaresma aos 10m e Adu aos 89m.


Ficaram surpresos e chateados. O Jesualdo para balneário falar com o Quaresma. Quando chega lá, está o Quaresma muito chateado a segurar a cabeça entre as mãos...


- "Então Quaresma? Que se passou, pá?! Era para ganhar... Como é?!"


Diz o Quaresma:


- "Não diga nada, ó Mister! Não fiz nada e o cabrão do árbitro expulsou-me logo aos 11 minutos! "

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quinta-feira, março 13, 2008

Nasceste antes de 1986???

(Eu sei que este mail já é antigo, mas não resisto em publicá-lo novamente... Deliciem-se!)

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 40, 50, 60, 70 e princípio de 80 não deviamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários, e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags – viajar à frente era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado, aprendíamos. Saiamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home-cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos – se os quiséssemos encontrar íamos à rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!

Caíamos das árvores, cortávamo-nos e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.

Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos, e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não, íamos a pé para a escola, não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.

Criávamos jogos com paus e bolas.

Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.

Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.

Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles? Parabéns! Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós.

Isto, meus amigos, é surpreendentemente medonho... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios: a maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades, nasceram em 1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e "uptown girl", conhecem westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.

Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco.

Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão Impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.

Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1. Entendes o que está escrito acima e sorris
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada
3. Os teus amigos estão casados ou a casar
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos
8. Vais encaminhar este e mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM, ESTÁS A FICAR VELHO/A!!!!!

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Dicas de Gestão



Três Casos Típicos analisados num encontro mundial de gestão:


Caso 1:


Ia uma jovem a passear com o seu namorado, quando ouviram uns empregados de umas obras gritar:


• Oh cabrão, não a leves a passear, leva-a mas é para um lugar escuro e come a gaja !!!


O rapaz, muito envergonhado, segue o seu caminho com a namorada e passam por um parque onde estão vários reformados sentados que, ao vê-los começam ás bocas ao noivo...


• De mãozinha dada com a miúda, devias é levá-la para um motel..., ó paneleiro!!!!


O rapaz, cada vez mais envergonhado, decidiu-se levar a namorada; a casa e despede-se:


• Então até amanhã, meu amor!


A noiva responde-lhe:


• Até amanhã, surdo de merda!!!


Conclusão:
Escuta e põe em prática os conselhos dos consultores externos, são gente com experiência, se não o fizeres, a tua imagem e gestão empresarial ver-se-ão seriamente deterioradas.



Caso 2:


Um réu, condenado a prisão perpétua por assassínio em primeiro grau, consegue fugir ao fim de 25 anos na prisão. Ao fugir, entra numa casa onde dorme um jovem casal. O assassino ata o homem a uma cadeira e a mulher à cama. A seguir, encosta o seu rosto ao peito da mulher, levantando-se de seguida e sai do quarto.


Imediatamente, arrastando a cadeira, o marido aproxima-se da esposa e diz-lhe:


• Meu amor, este homem não vê uma mulher há anos. Eu vi-o beijando-te o peito e aproveitando que ele se afastou um pouco, quero pedir-te que cooperes com ele e faças tudo o que ele te pedir. Se ele quiser fazer sexo contigo não o evites e finge que gostas. Por favor, não o afastes... As nossas vidas dependem disso!!!
Sê forte, minha linda, eu amo-te.


A jovem esposa diz ao marido:

• Querido, estou reconhecida que penses assim! Efectivamente este homem não vê uma mulher há anos, no entanto não estava a beijar-me o peito. Estava a dizer-me ao ouvido que gostou muito de ti e perguntou-me se guardamos a vaselina na casa de banho.
Sê forte, meu lindo; eu também te amo muito.



Conclusão:
Não estar verdadeiramente informado pode trazer sérios inconvenientes. A informação actualizada e exacta é fundamental para sair com êxito do ataque de competência desleal e assim evitar surpresas desagradáveis.



Caso 3:



Um rapaz vai a uma farmácia e diz ao farmacêutico:



- Senhor, dê-me um preservativo. A minha namorada convidou-me para ir jantar esta noite lá a casa, já saímos há três meses, a pobre começa a estar muito quente e parece-me que me vai pedir para lhe pôr o "termómetro".



O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia. De imediato, volta a entrar, dizendo:



- Senhor, é melhor dar-me outro, porque a irmã da minha namorada, é uma boazona de primeira, passa a vida a cruzar as pernas à minha frente que ás vezes até lhe vejo as entranhas... Acho que também quer algo, e como vou jantar hoje lá a casa...



O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia. De imediato, volta a entrar, dizendo:



- Senhor, é melhor dar-me outro, porque a mãe da minha namorada também é boa como o milho. A velha, quando a filha não está ao pé, passa a vida a insinuar-se dum modo que me deixa atrapalhado, e como eu hoje vou jantar lá a casa...



Chega a hora da comida e o rapaz está sentado à mesa com a sua namorada ao lado, a mãe e a irmã à frente.



Nesse instante entra o pai da namorada e senta-se também à mesa. O rapaz, baixa imediatamente a cabeça, une as mãos e começa a rezar:



- Senhor, abençoa estes alimentos, bzzzz, bzzzz, bzzzz,... damos-te graças por estes alimentos .



Passa um minuto e o rapaz continua de cabeça baixa rezando:

- Obrigado Senhor por estes dons, bzzz, bzzz, bzzz....



Passam cinco minutos e prossegue :



- Abençoa Senhor este pão, bzzz, bzzz, bzzz...



Passam mais de dez minutos e o rapaz continua de cabeça baixa rezando.



Todos se entreolham surpreendidos e a namorada diz-lhe ao ouvido:



- Meu amor, não sabia que eras tão crente ... !!!



- E eu não sabia que o teu pai era farmacêutico ! !!



Conclusão:
Não comente os planos estratégicos da empresa com desconhecidos porque essa inconfidência pode destruir a sua própria organização.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Abertas as inscrições...

Jovem!

Queres curtir num cabriolet?


Queres andar a muito mais do que 120Km p/hora em qualquer estrada?


Queres pisar traços contínuos sem ser incomodado e muito menos multado?


Queres andar de carro sem cinto de segurança?


Vem realizar o teu sonho!


Junta-te a nós! Alista-te na BT!