A saga Sócrates V
Ia a Rainha Santa Sócretina na direcção de uma televisão para distribuir mais umas quantas mentiras em forma de medidas de propaganda, na companhia da sua fiel Aia Mariana dos Olhos Lindos, quando inesperadamente lhe surge ao caminho o Rei D. Aníbal Silva e seus dois lacaios, Tony Borges e Ferreira Leite.
- Onde ides minha Rainha? - Perguntou ele com voz doce.
- Meu Senhor, ia só dar uma volta com a minha aia pelos Jardins do nosso país.
- Vós sabeis, Sócretina, que o reino passa por grandes dificuldades e que o povo não anda satisfeito. Não podemos andar sempre a distribuir-lhes mentiras.
- Meu Senhor Aníbal, vós já me haveis avisado disso e eu nunca vos desobedeceria.
- Não, minha Rainha? É que o amor que o povo vos tem mostrado nas sondagens é muito estranho. Não andareis vós a enganar-me e a distribuir mentirinhas nas minhas costas?
- Não seria capaz disso, meu Senhor. - Mentiu a Sócretina.
- Que levais então ai no vosso regaço?
Tudo parecia perdido. O seu regaço ia carregado de mentiras para distribuir pelo povo e só um milagre a poderia salvar. Sem saber o que fazer abriu os braços e lá de dentro, perante a surpresa de todos, caíram dezenas de diplomas.
- São diplomas, meu Senhor. São diplomas da Universidade Independente.
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